A coisa mais comum que ouvimos das pessoas falarem quando estão tristes é: “Acho que estou com depressão”. E é importante saber que há uma grande diferença entre uma tristeza profunda e a Depressão em si, como uma doença emocional.
E qual a diferença entre uma tristeza comum e a Depressão?
Quando passamos por um momento difícil, podemos sim vivenciar sintomas semelhantes que fazem parte do diagnóstico de Depressão. A angústia de uma perda, de uma desilusão amorosa, de algo que não conseguimos conquistar, de um conflito interno que não sabemos lidar. Posso listar inúmeros exemplos aqui, que nos levam para este lugar. Um vazio, em que nos sentimos sozinhos e perdidos, sem direção e as vezes sem alternativas. É um “buraco profundo” na alma, que precisamos olhar e acolher.
Há fases para que a crise passe. Primeiro, é preciso olhar para esse buraco. Depois é preciso aceitar que o motivo que o leva a estar triste existe e isso não dá para mudar. Por exemplo: se seu namoro terminou, não há o que fazer, não dá para convencer que o outro volte a namorar. É preciso aceitar o que aconteceu. Depois disso, o ideal é que você vivencie a tristeza e este vazio, chore o que for necessário. Recorra a família e amigos para sair do buraco, retome as coisas que te fazem bem. Aos poucos a tendência é melhorar e este acontecimento ficar no passado.
Lembre-se da frase: “Dor é inevitável, sofrimento é opcional”. Vivenciar a tristeza e o vazio faz parte do processo, agora perdurar é opcional. E se perdurar esse sintoma por mais de seis meses, aí sim é importante que se faça uma avaliação psicológica para um possível diagnóstico de Depressão. Lembrando que para isso, este único sintoma não basta para fechar o diagnóstico.
Costumo dizer que as pessoas demoram muito para pedir ajuda a um profissional. Só procuram quando a situação já esta totalmente fora de controle (e quando procuram né?). Quanto antes buscar ajuda, mais fácil de solucionar um problema. Isso vale para tudo na vida! Infelizmente as pessoas fazem revisão nos carros anualmente, agora cuidar da saúde de maneira preventiva não é a prioridade. Essa realidade está mudando e acredito que a tendência é melhorar pouco a pouco.
Prevenção é o caminho para viver com qualidade de vida e bem-estar! Contem comigo, Patricia.
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