Olá queridos leitores, o tema de hoje é confiança. Como confiar em si em um mundo cheio de competição, regras impostas e caixinhas para se enquadrar? Como confiar nas pessoas quando vemos traições, rasteiras, discórdia e guerras? Sim, existe tudo isso. Mas existe o outro lado da moeda: cooperação, parceria, carinho, respeito e amor. O que determina qual lado da moeda você vai focar depende de vários fatores.
Quais os fatores para a falta de confiança?
Um dos fatores é o padrão familiar. Seus familiares são pessimistas? Só olham para o lado sombra das pessoas? Denigrem o outro? Se eles tem esse padrão desarmônico, sim: você é moldado pelo comportamentos dos pais. É claro que isso não é determinante. Você pode sim ao longo da vida mudar e transcender este padrão, mas temos uma grande influência de nossos pais, principalmente nos primeiros três setênios. Agora o que você vai decidir fazer com isso, daí vem a escolha de sua própria individualidade de querer mudar isso ou não.
Outro fator são as experiências vividas principalmente no primeiro setênio. Neste setênio,a criança se encontra totalmente dependente dos cuidados dos pais. Infelizmente, os nascimentos sem entrar em trabalho de parto (isso indica que o bebê ainda não está pronto para nascer), partos com procedimentos desnecessários e muitas vezes até agressivamente, traz as boas-vindas ao bebê neste mundo de maneira hostil.
Além do mais, há as práticas comuns para o bebê aprender a dormir sozinho com meses de vida (como se ele tivesse cognição para entender que os pais estão no quarto do lado e que é para ele dormir sozinho e enfrentar seu pavor sozinho). Podemos considerar que os pais são as pessoas que mais amam o bebê, certo? Se os tão amados pais não têm a sensibilidade de perceber que não é “manha” de seu filho chorar a noite chamando por eles, imagina o significado que esse indivíduo pode ter do mundo posteriormente? Já é comprovado que bebês sob estresse, sem acolhimento imediato, têm maior tendência de ter depressão e ansiedade quando forem adultos. Aliás, não é a toa que já vemos crianças e adolescentes com estes diagnósticos. 🙁
Finalmente, o seu tipo de personalidade e as qualidades planetárias, que moldam a sua personalidade segundo a Antroposofia, podem esclarecer o como você lida com a vida e com você mesmo. Não vou me aprofundar muito aqui, mas prometo resumir um artigo falando das qualidades planetárias, que começam a se moldar aos 12 anos.
A importância do autoconhecimento para se ter confiança na vida
Gente, para mim, autoconhecimento é tudo. Você se conhecer e perceber os gatilhos que te levam a não confiar em você, e mais, não confiar na vida e nas pessoas, pode resultar em uma reviravolta em sua vida.
Afinal, o que é confiar? É sair do controle das coisas e das situações. É confiar na incerteza. Qual é a certeza que temos da vida? A única que eu sei é que vamos morrer. Nada é certo, nada é garantido, tudo é impermanente. Se algo não está bom, sempre há soluções. Ficar fixado em uma única solução, é querer que as coisas saiam da forma como você enxerga, porque é o local “confortável” para você. E lembrem-se disso meus amores: é no desconforto que se encontram as grandes oportunidades. É no desconforto que está a grande possibilidade de mudança. Porém, jogar-se no abismo das incertezas são para poucos, e os são ganhos maravilhosos quando transcendemos o medo e o controle. Vamos voar! Abram suas asas, voem e sintam a brisa tocando no rosto! Vivam! A vida é curta! Um beijo, Patricia.