Errar é humano, reconhecer o erro é divino. Sinceramente já ouvi algo parecido de algum pensador, mas talvez não seja exatamente assim. Prefiro dizer que essa frase não é de minha autoria, pois pode ter tido algum tipo de adaptação. Estava sem ideia do que escrever e esta frase veio na minha cabeça. Então vamos ao que interessa!
Por que errar é humano?
Gente, falar de ser humano é falar que é um ser errante (sim, estou criando palavras). Errar faz parte do nosso cotidiano. Já escrevi em muitos artigos de como precisamos errar para crescer e evoluir como pessoas em todos os âmbitos da nossa vida.
Uma criança aprende a andar, caindo. Um adolescente aprende a estudar, muitas vezes repetindo de ano. Um jovem adulto aprende a respeitar o outro brigando com alguém na rua desnecessariamente. Um adulto aprende a se relacionar, machucando o outro e a si mesmo. O idoso aprende a aceitar sua velhice quando começa a se machucar fisicamente. Sacaram?
Então faz parte da gente errar e poder aprender com eles para nos tornar melhores em tudo o que a gente faz. Tem um artigo de empreendedorismo que falo sobre isso. Clique aqui. E dependendo do erro, se aceitar e se acolher. Tem outro artigo que esmiuço esse tema. Clique aqui.
Por que reconhecer o erro é divino?
Para a gente reconhecer nosso próprio erro de maneira harmoniosa, é necessário muito autoconhecimento e consciência de si e do todo que envolve o contexto do erro. Vou dar alguns exemplos para facilitar.
Se eu cometo um erro no meu trabalho devido a falta de atenção, eu preciso entender os motivos que me levaram a estar desatento. Por exemplo, problemas em casa, ou noites mal dormidas. É lindo aquele ditado: “Não se pode levar problemas para o trabalho. É importante saber separar as coisas”. Essas frases estão certas, porém são muito idealistas. A gente sabe que no jogo da vida, no dia-a-dia, isso pode acontecer. Além disso, reconhecer os desafios diários e uma baixa dose de autocobrança podem ajudar no autoacolhimento.
Eu magoo a outra pessoa fazendo algo que o outro não gosta. Neste caso, é importante ter empatia, ou seja, me colocar no lugar do outro e entender os motivos que fazem ela não gostar do que fiz. Isto é, aprofundar-se no outro. Isso não é tão simples, exige um grau enorme de autoconhecimento e consciência. Além do mais, exige também uma outra coisa, que é aparentemente simples, mas difícil de encontrar: humildade e amor.
Humildade de poder ver que mesmo que eu não concorde, eu magoei o outro. E se eu me importo com ele, portanto eu me redimo para pedir desculpas. Percebem o amor intrínseco na frase anterior que eu escrevi? Amor de esquecer das minhas próprias convicções para acolher o outro. Me redimir para pedir desculpas significa reconhecer que apesar das diferenças, eu a amo de qualquer jeito e que não há melhor do que ninguém. Há somente pessoas diferentes.
Acolhimento, amor e humidade é DIVINO! Entretanto quando houver mais amor e gentileza entre as pessoas, o mundo será melhor. Então as pessoas que vivem nesse mundo precisam mudar. Adoro uma frase que eu já li: “Ontem eu era inteligente, queria mudar o mundo. Hoje sou sábio, estou mudando a mim mesmo.”Autor desconhecido. Assim, minha mudança será eterna, baseada no amor. Namastê, Patricia.