Hey people, como vocês estão? Você é você mesmo nos relacionamento? Essa pergunta tem aparecido muito no meu consultório. Porque na real, se você não é você mesmo, você se torna quem o parceiro gostaria que você fosse. E essa pergunta envolve muitos aspectos que irei listar a seguir.
Quais aspectos podem aparecer nos relacionamentos conflituosos?
- Por insegurança e autoestima rebaixada, há muitas pessoas que se submetem ao parceiro, por medo de perdê-lo, ou por medo de ficar sozinho. E essa submissão implica em ser quem o outro espera que seja, ou aceitar coisas que no fundo não se quer. É claro que neste jogo há máscaras para ser quem não é. Em outras palavras, se negligenciar. Há pessoas que conseguem viver por muito tempo. Antigamente era muito comum, casamentos com este padrão se manter por uma vida. No entanto, percebo que isso é cada vez menos comum e o inevitável acontece. As máscaram caem algum dia. Dá muito trabalho ser quem você não é.
- Ter visões de mundo totalmente diferente. Isto significa, que a busca e os valores praticados são diferentes. Isso distancia o casal. Se não houver ponto em comum consistentes, ou separam, ou se submetem ao relacionamento, em que estarão “parcialmente” juntos. Na verdade, só fisicamente estariam juntos, porque provavelmente não haveria uma troca mais profunda em que levassem para uma mesma direção.
- Um dos parceiros ser mais aberto a mudar que o outro. Se isso acontecer, a limitação do parceiro pode vir a tona e ser um impeditivo de continuar a relação juntos da mesma forma.
- Por insegurança, um parceiro desvalorizar o outro. Isso pode ser traduzido em violência verbal e física, de maneira manifesta ou não. A forma não manifesta de violência pode ser vista em que o parceiro manipula situações para que o outro se sinta menos e se submeta ao relacionamento.
- Há pessoas que amam tanto mas tanto, que fazem de tudo pelo outro para agradar e não perder. Esse amor supera o amor próprio, pois em muitas situações podemos perceber máscaras para agradar e ser amado.
- Podemos perceber em alguns relacionamentos, comportamentos de posse e ciúmes exagerado. Não falo do ciúmes “normal”, mas sim aquele que passa a ser patológico. O ciúmes patológico acontece quando impede o outro de ter vida normal, poder conversar com as pessoas, as “paranóias” de traição, etc.
- Quando um dos parceiros não está mais engajado na sexualidade do casal, isso pode gerar conflitos. Ou a outra pessoa aceita essa condição e vive insatisfeita ou precisa rever o relacionamento sexual com seu parceiro. E isso implica em conversas e entender o que se passa individualmente e na dinâmica do casal.
Você se identificou? Esqueci de algum? Comentem por gentileza! E o autodesenvolvimento se faz necessário quando quero me manter na relação, mas a dinâmica não serve mais. E se ambos estiverem abertos para isso, melhor, deixando as máscaras de lado. Ou a separação pode acontecer. Afinal, é um caminho a ser olhado. Então contem comigo! Borá ser a gente mesmo!!!! Um beijo, Patricia.
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