Dependência química: os efeitos das drogas

Bem-vindos ao artigo de hoje! Falar de dependência química não é fácil, pois os dependentes tender a ser segregados da sociedade, o que é lastimável.

É um assunto muito polêmico também, pois há um lado de quem defende que as drogas não fazem mal nenhum, e que se fossem legalizadas, seria muito melhor para o consumidor e para o coletivo, pois diminuiria o tráfico e seu impacto negativo para a sociedade. E o outro lado, de quem já foi dependente e dos médicos. O dependente químico já sentiu na pele o prejuízo da sua saúde física, emocional e social, chegou literalmente ao buraco em situações precárias e deprimentes. E os médicos comprovam por pesquisas científicas o quanto o consumo permanente de certas substâncias é prejudicial para a saúde de uma forma geral.

Eu não estou escrevendo este artigo para defender nenhum lado. Todos nós sabemos que açúcar faz mal, assim como o glúten. São opiáceos (poder viciante) como as drogas, e todas elas são a precursoras de doenças físicas e emocionais. Já é comprovado por exemplo que uma pessoa saudável porém com a genética de transtornos esquizofrênicos, ao fumar maconha pode desencadear o transtorno. Isso é importante saber e ter consciência das conseqüências. Afinal tudo na vida é escolhas! 

Quais são os falsos “benefícios”?

Muitos pacientes usuários de drogas alegam que eles apresentam muitos benefícios ao consumi-las. Sentiam-se mais calmos e alguns até alegam que preferem as drogas a medicamentos alopáticos. Ok, resposta coerente! Mas independente do que se consome, a droga passa a ser um amuleto para não resolver a questão que o leva a depender dela, assim como o remédio. Mas a idéia de quem busca um processo de evolução, é a retirada do medicamento de maneira gradativa. Quais os benefícios que a droga traz? Alívio de tensão e ansiedade, diminuição da agressividade, energia ou calma, ajudam a dormir ou ficar despertos, sensação imediata de prazer, impressão de que consegue resolver todos os problemas, emagrecer ou engordar, esquecer ou lembrar, impressão de aguentar carências e privações, encontrar novas satisfações.

Eu falo de falso benefício, porque não é decorrente de uma força e trabalho do Eu da pessoa, de seu crescimento como pessoa. Sabemos que todos esses benefícios podem ser alcançados, quando conseguimos transcender nossos traumas e dores, e vivenciar a plenitude. Mas isso acontece devido ao processo de evolução de sua individualidade.

Quais são os impactos negativos?

A maioria das pessoas não têm a consciência dos seus malefícios: perda de memória, menor capacidade de raciocínio, diminuição da rentabilidade na escola ou no trabalho, sonolência, dentre outros. O efeito negativo a longo prazo é devastador. Sem falar, nos efeitos rebotes, os quais a pessoa pode apresentar sintomas opostos extremamente fortes. Por exemplo, se a pessoa sentiu paz, tranquilidade e sensação de pertencimento, a sensação de rebote é ansiedade, irritação e solidão em grau máximo. 

Como disse, tudo é uma questão de escolha. É importante a consciência das consequências! Mães de adolescentes!!! Mesmo que seus filhos saibam das consequências, os adolescentes têm a crença de que nada pode acontecer a eles. É um sintoma chamado de onipotência, comum e esperado para essa fase. Pois é, olho neles!!!!

Luz e amor, Patricia Figueiredo.

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