A doença do Alzheimer: o que é e como previní-la.

A doença do Alzheimer esta crescendo cada vez mais nos dias atuais e chama-se a atenção para um trabalho preventivo para que as pessoas tenham qualidade de vida no final de suas vidas, gozando de saúde, paz e alegria.

O que é Alzheimer?

É uma demência muito comum em idosos, havendo uma maior prevalência em mulheres do que em homens. O principal problema é a memória de curto prazo. Na fase intermediária, problemas deste tipo aumentam e podem se tornar severas a ponto do indivíduo ser incapaz de sustentar uma memória e uma ação intencional. Por exemplo, você vai para seu quarto pegar seu livro e ao se adentrar no aposento, você não lembra o que você ia fazer. Isso acontece com todos, mas quem tem uma frequência mais alta e persistente, apresenta uma maior chance de um prognóstico de Alzheimer.

            No estágio final da doença, tanto as funções de memória de curto, como as de longo prazo são perdidas. O indivíduo pode não se lembrar do que acabou de falar, como também pode não reconhecer os familiares. Elas passam a ficar tão desorientadas, que podem não serem mais capazes de cuidar de si mesmas, precisando de um cuidador ao lado.

A Antroposofia diz que quem teve uma estimulação cognitiva precoce antes dos sete anos pode desenvolver Alzheimer na vida adulta. Por isso a Pedagogia Waldorf preconiza o início da alfabetização ao redor de sete anos, e não aos cinco anos, como tem acontecido. Isso se deve ao fato da imaturidade cognitiva e cerebral para tal aprendizado. O consumo de forças intelectuais nesta fase poderão voltar pagando um preço caro na fase final da vida.

O trabalho de prevenção

Caso você conheça alguém com sintomas de perda de memória recorrentes, afetando minimamente sua rotina, recomendo fazer uma avaliação neuropsicológica para avaliar as perdas que já aconteceram. Assim, pode ser feito um trabalho educativo de como minimizar o impacto na vida diária. Além disso, há a necessidade de se fazer uma estimulação cognitiva e neurológica para evitar maiores perdas.

É importante ter um acompanhamento médico com neurologista, geriatra e nutrólogo. Já há pesquisas científicas que comprovam que uma alimentação rica em carboidratos são prejudiciais a saúde e contribuem para a doença do Alzheimer. Uma dieta low carb com uma suplementação individualizada é o mais adequado.

A convivência com uma pessoa que tenha Alzheimer é muito desafiante. Lidar com o não reconhecimento, com as falas repetitivas pela falta de lembranças torna-se cansativo e árduo. As vezes torna-se necessário uma psicoterapia para familiares e cuidadores para saberem como lidar da melhor forma possível e conviver harmoniosamente.

Sempre digo que podemos prevenir doenças e viver a vida com qualidade e saúde! Cuidem-se! Um abraço, Patricia.

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