Recentemente postei um video no meu Instagram (patriciafigueiredohirayama) fazendo essa pergunta: Em que modo vocês estão seguindo sua vida: no modo máquina ou modo ser humano? E percebi o retorno de pessoas se identificando com essa pergunta e imagino que alguns de vocês podem estar também.
Como você está conduzindo você mesmo na sua vida?
Vivemos numa era em que o tempo que temos é dedicado a fazer, fazer e fazer. E quando não estamos fazendo algo propriamente produtivo, estamos ligados a imagens de TV, telefone e tablets. Ouço muito essa fala: “quando chego do trabalho, ligo a TV e fico descansando”. Fica a pergunta: será que é descanso?
Fora as informações vindas na TV e telefones: são edificantes? É importante ter consciência que o conteúdo que você assiste ou vê influencia no seu estado emocional. E já tem comprovações científicas de que a luz vinda destes aparelhos na parte da noite e o conteúdo das mesmas interferem diretamente na qualidade do sono.
A demanda tem sido cada vez mais um aumento de padrão social que obriga as pessoas a trabalharem mais e viverem menos. Fazer mais, pensar mais. E o sentir onde fica? Fazer o que precisa, pensar para se planejar e dar conta das coisas, mas não conseguir parar e se perceber como está no momento presente.
Na maioria das vezes uma doença física, um acidente ou até uma crise emocional nos obriga a parar e rever a vida, apertar o botão off da “máquina”. Rever o que estamos fazendo conosco mesmo e ao nosso redor. Agimos e pensamos desconectado do que sentimos. Esse processo visa tomar consciência de como estamos conduzindo a vida: perceber nós mesmos, o outro, a vida.
Fazer essa revisão é muito importante. O ideal é que a gente não precise “cair” para se olhar e sim se perceber diariamente. Se não consegue se observar sozinho, procure um psicólogo para você se conectar consigo mesmo, até o momento que você não precisará de um profissional por um bom tempo.